JORNAL POPULAR

São Paulo, 25 de abril de 2012.

CORPO FRIO E RÍGIDO EM CORREDOR DE HOTEL

        Na manhã de terça-feira, 24, por volta das 6h00, funcionários do famoso Hotel Elite estavam desenvolvendo suas atividades quando foram surpreendidos por um grito de terror vindo de um dos corredores do hotel.

O encarregado dos funcionários relatou à polícia que ao se dirigirem ao corredor de onde ecoou o grito, se depararam com uma mulher, chorando desesperada e já com o telefone celular na mão ligando para a central de polícia. Aos seus pés, na soleira da porta do quarto: um cadáver.

A mulher identificou-se como Maria do Socorro, professora, 40 anos, natural de Minas Gerais, hóspede do Hotel por estar participando de um Curso de atualização na Grande São Paulo.

 Muito confusa e assustada, Maria do Socorro, informa aos policiais que, após consultar o relógio de cabeceira, levantou-se e dirigiu-se ao banheiro com o fim de realizar sua toalete matinal. Enquanto ainda escovava os dentes, ouve a campainha do quarto e, com apreensão, enxuga-se às pressas, sai do banheiro, caminha até a porta e destranca a fechadura. Ao abrir a porta, depara-se com o homem caído na soleira, rapidamente olha ao redor e constata que não há mais ninguém no corredor do hotel. Com muito medo, mas movida pela curiosidade, abaixa-se e toca o homem... nesse momento solta o grito de terror, pois o corpo está frio e rígido, trata-se de um cadáver. Imediatamente pegou o celular e discou para a central de polícia.

O crime será investigado pelos agentes da Delegacia Especializada em Homicídios (DEH).

O chefe de investigações da DEH, Frederico Scungisqui, solicitou à direção do Hotel a lista completa com os dados de todos os hóspedes do Hotel naquela manhã. E anuncia que todos serão interrogados: hóspedes e funcionários.

Por Lílian Yoshinaga de Figueiredo Mariano